Projeto que proíbe porte de arma de fogo nas dependências da Câmara entra na pauta de votação
11 abril 2022 às 18h03

COMPARTILHAR
Proposta já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e segue para votação em primeiro turno
Após ser adiada por falta de quórum, a votação do projeto de lei que proíbe porte de armas de fogo nas dependências da Câmara Municipal de Goiânia está prevista para entrar em pauta nesta terça-feira, 12. O texto pede para que seja proibido o uso de armas por parlamentares nas dependências da Casa. As exceções são para agentes de segurança em serviço, guardas municipais em serviço e agentes de segurança privada contratados pela Câmara. Além disso, também é prevista penalidade para quem descumprir as regras, sendo elas: advertência; suspensão por 30 dias sem remuneração e demissão, em caso de servidor público; e perda de mandado, se for parlamentar.
A proposta, de autoria do vereador Ronilson Reis (Podemos), já havia sido aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na última quinta-feira, 7. Porém, não foi votada na Sessão Plenária, após longa discussão sobre o assunto. Na ocasião, o vereador Sargento Novandir (Patriota) subiu ao palanque para criticar a proposta do também vereador Ronilson Reis, alegando que o projeto proibia que os agentes de segurança em serviço na Casa usassem armas na dependência da Câmara. Porém, texto estabelece a limitação apenas para os parlamentares enquanto estiverem presentes no plenário, auditórios, gabinetes, salas, corredores, estacionamento e nos veículos em trânsito, estacionados ou parados na Câmara Municipal.
A matéria foi pautada após diversas vezes em que Novandir falou ou mostrou a arma na Casa. Em fevereiro, por exemplo, durante discussão sobre o Código Tributário, ele tirou um revólver na tribuna e falou que merecia apanhar por ter sido favorável a aprovação da legislação que resultou no aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Agora, com previsão de ser votada amanhã, Ronilson segue articulando apoio de outros vereadores para aprovação de projeto.