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Autor da proposta, vereador Paulo Magalhães (PSD) informou que vai avocar o texto de Emenda à Lei Orgânica do Município para que seja votado em plenário

Vereador quer que sua proposta, depois de 110 sem ser analisada pela Comissão Mista, seja enviada ao plenário
Vereador quer que sua proposta, depois de 110 sem ser analisada pela Comissão Mista, seja enviada ao plenário

Autor do Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município que diminui o recesso parlamentar na Câmara Municipal de Goiânia de 92 para 45 dias, o vereador Paulo Magalhães (PSD) informou que vai avocar (chamar para si a responsabilidade da tramitação) a proposta, que está parada na Comissão Mista da Casa.

De acordo com o parlamentar, foram quase três anos de tramitação da proposta, o que motivou a avocação do Projeto de Emenda. No início de março, a Câmara colocou em votação pela sexta vez o texto, mas não conseguiu quórum qualificado para apreciação, que é de um mínimo de 24 vereadores presentes do 35.

Paulo Magalhães pediu vista ao projeto e apresentou uma emenda que determinava que Natal e ano novo estivesse previstos no recesso dos parlamentares. A partir de então, a Comissão Mista da Casa teria de votar a emenda à proposta em dez dais, o que não aconteceu em 110 dias.

Com isso, o vereador disse que vai avocar o Projeto de Emenda para que ele vá a votação no plenário, sem aguardar que a Comissão Mista tome uma decisão sobre a emenda, já com a previsão de inclusão do Natal e ano novo no período de recesso dos vereadores na análise em plenário.

O Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município que reduz pela metade o recesso dos vereadores de Goiânia está na Câmara desde dezembro de 2013. “O que vem acontecendo são manobras e jogos políticos para postergar e boicotar essa matéria. Agora vamos avocar e aguardar o encaminhamento para votação em plenário. Meu real desejo era que o recesso fosse apenas 30 dias, de acordo com toda a classe trabalhadora”, afirmou Paulo Magalhães.

Para o autor da proposta, a resistência dos parlamentares atrapalha que seja feita a mudança. “Por isso, aceitei proposta de 45 dias. Atualmente, são, absurdamente, 92 dias.” (Com informações da assessoria do vereador Paulo Magalhães)