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Paralisação

Categoria reivindica pagamento do piso salarial do magistério, investimentos na área e valorização dos servidores

Nesta quarta-feira, 16, professores da rede municipal de educação de Aparecida de Goiânia vão se concentrar em um ato unificado com o Sindicato dos Servidores da Educação de Goiânia (Sinsed) às 10h da manhã na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Auxiliadora e percorrer ruas da cidade pela busca de melhorias e investimentos na área. A mobilização faz parte de um movimento nacional pela valorização da categoria e o cumprimento do piso salarial. O ato foi organizado em uma reunião na tarde desta terça-feira, 15.

Ao Jornal Opção, a professora Solange Amorim, uma das coordenadoras da associação Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia, disse que a pauta do movimento não é só pelo piso, mas também por melhores condições de trabalho e pelo cumprimento do plano de carreira. “Nossas reivindicações passam pelas demandas de salas arejadas, reforma das escolas, respeito ao limite da quantidade alunos em sala de aula, professores de apoio educacional aos alunos que têm algum tipo de deficiência, pagamento das progressões de carreira, auxílio combustível e concessão de licenças”, afirma.

Solange destaca que as progressões verticais não são pagas desde 2014 e as progressões horizontais há seis anos. Ela cita como exemplo o fato de um professor ou servidor administrativo que entrar na rede hoje, receberia o mesmo valor que alguém que está há oito anos no cargo.

Na última quinta-feira, 10, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido), havia dito que reajustaria o salário dos professores em 33%, entretanto, a categoria possui outras demandas além do pagamento do piso. O movimento nacional levanta as mesmas pautas apontadas pela professora, como o cumprimento do piso do magistério, valorização dos planos de carreira e concursos públicos na área.