Professores da UEG decidem não encerrar semestre

17 novembro 2023 às 12h57

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Em assembleia realizada na última quarta-feira, 14, convocada pela Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Goiás (ADUEG), os professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) decidiram suspender o encerramento do segundo semestre letivo de 2023. A principal motivação para a decisão é o impedimento da progressão salarial dos docentes.
Durante a assembleia, foram tomadas as seguintes deliberações:
- Exigência de Projeto de Lei para Extinção do Quadro de Vagas: A assembleia solicitou ao governo que encaminhe imediatamente à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (ALEGO) um projeto de lei que extinga o Quadro de Vagas. A medida é considerada urgente para permitir o avanço das progressões que estão represadas.
- Proposta de Alteração do Plano de Carreira: O governo foi instado a apresentar, de forma imediata, à ADUEG uma proposta revisada de alteração do Plano de Carreira dos Docentes da Universidade. Essa proposta deve ser formulada a partir do grupo de trabalho composto por membros da Secretaria de Administração (SEAD) e da UEG.
- Análise e Deliberação da Categoria Docente: A assembleia decidiu que o governo não deve enviar o Plano de Carreira das/os Docentes à ALEGO antes da análise e deliberação da categoria docente em uma próxima assembleia, conforme previamente acordado em reunião.
Procurada pelo Jornal Opção, a Secretaria-Geral de Governo de Goiás (SGG) ainda não respondeu aos questionamentos.
A ADUEG destaca que a luta não se restringe apenas à categoria docente, expressando solidariedade às situações vivenciadas pelos técnicos administrativos e discentes. Em publicação nas redes sociais eles expressam:
“Nossas/os companheiras/os técnicos administrativos estão assoberbadas/os de trabalho, fruto da negligência do @governogoias , expressa na morosidade em convocar os aprovados em concurso público. Assim, convivem com intensificação do trabalho, baixa remuneração e a tramitação de seu Plano de Carreira está paralisada. As/os discentes convivem com situações precárias na infraestrutura da Universidade, em especial, em salas de aula e laboratórios, e com número reduzido de bolsas de estudos, impactando de forma negativa suas condições de assistência e permanência universitárias. Entendemos, portanto, que tal cenário nos impõe a uma ação coletiva”, finalizou a Associação.