Professores anunciam greve e organizam ato na porta da casa do prefeito
09 abril 2015 às 14h20

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Categoria vai ao Paço, ao Ministério Público e à Secretaria Municipal de Saúde (SES) levar as reivindicações e deixar aberto o canal de negociação

Professores da rede municipal de Goiânia decidiram em assembleia, nesta quinta-feira (9/4), por deflagrarem greve a partir da próxima terça-feira (14), para respeitar o prazo legal de 72 horas. Ainda nesta quinta, a categoria, juntamente com o Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed), irá realizar um ato na casa do prefeito Paulo Garcia (PT).
Entre as reivindicações, conforme explicou a integrante do comando de greve, Heliany Wyrta, estão algumas da última paralisação, como o pagamento da data-base retroativa, titularidade e progressões.
Além disso, a classe ainda protesta contra o projeto de reforma administrativa que, de acordo com Heliany, propõe a diminuição do quinquênio (valor pago aos servidores após cinco anos de trabalho) de 10% para 5%; redução da gratificação de diretores de escola e fim da incorporação da gratificação de diretores e secretários-gerais.
“É um absurdo isso. A responsabilidade que um diretor tem é imensa. Tem comissionado na prefeitura que ganha R$ 10 mil de gratificação, e a prefeitura quer economizar com os professores. Ele [prefeito] está louco!”, critica Heliany.
Ainda nesta quinta-feira, o Simsed irá ao Paço, ao Ministério Público de Goiás e à Secretaria Municipal de Saúde (SES) levar as reivindicações da categoria e deixar aberto o canal de negociação.
