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Vereadora Dra. Cristina disse que Goiânia estabeleceu o “corredor da morte” com uma gestão absolutamente desconexa das necessidades da população

Flaviana Alves | Foto: Marcello Dantas/ Jornal Opção

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindisaúde), Flaviana Alves Barbosa, usou a tribuna livre da Câmara Municipal de Goiânia para falar sobre o descaso da gestão Iris Rezende (MDB) com a saúde na capital.

“Falo em nome de todos os trabalhadores e trabalhadoras da Secretaria Municipal de Saúde. Estamos vivendo, cada dia mais, o abandono da saúde pública em Goiânia. Temos o fechamento de PDF, unidades sem estrutura alguma, sem condições de trabalho”, afirmou Flaviana.

A representante do Sindisaúde criticou ainda uma portaria que limitaria o atendimento aos goianienses e atuação dos profissionais, além de pedir o cumprimento do plano de carreira. “Venho a essa Casa pedir o apoio para mudar esse cenário. Temos uma secretária que não age democraticamente em um espaço que, por lei, deveria ser democrático”, disse.

“Sabemos que existe dinheiro, pois aprovou-se nesta Casa, o uso do nosso Fundo Previdenciário. São R$ 30 milhões mensais para cumprir o que a lei determina”, finalizou a presidente do Sindisaúde.

A vereadora Dra. Cristina também pediu a palavra e disse que Goiânia estabeleceu o “corredor da morte” com uma gestão absolutamente desconexa das necessidades da população. “É uma gestão que fecha PSF, não ocupa leito de UTI, tira pediatras das unidades básicas, muda o sistema de informatização que só piora. As pessoas estão morrendo, é uma covardia e um desrespeito à vida”, denunciou a parlamentar.  

O Jornal Opção entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia e aguarda posicionamento sobre as denúncias relacionadas à saúde na capital.