Balanço da taxa de ocupação chegou à marca de 81% lotação nas UTI’s e 86% das enfermarias. Secretária destaca que aumento é considerado normal e acompanha curva da pandemia

Acompanhando a alta nos número de registro de Covid-19 no Estado, Goiânia chegou nesta semana aos maiores índices de ocupação de leitos destinados ao tratamento da pandemia. Apesar de o cenário ser o mais preocupante desde o início da crise, a Prefeitura de Goiânia afirma estar trabalhando para abrir novas vagas de acordo com o próprio crescimento da curva.

Ao Jornal Opção, a superintendente de Regulação da SMS, Andreia Alcântara, afirmou que a atual taxa de ocupação das UTIs reservadas para Covid-19 está em 81% e os leitos de enfermarias 86%. Segundo Andreia, o crescimento é considerado normal diante da curva.

“É um número alto, de fato, diferente do que vínhamos assistindo, quando chegou a ter 30 a 40% de ocupação, mas é um crescimento normal e que vai crescer de acordo como a curva for aumentando e o isolamento diminuindo”, destaca a superintendente, que acrescenta que diante do aumento a pasta trabalha para prover novos leitos já nas próximas duas semanas.  

Serão 30 novos leitos de UTI e 22 de enfermaria. “No total temos perspectivas de 50 novos leitos gerais para a próxima quinzena”, informa Andreia.

Falta de mão de obra pode gerar problemas

Sobre as dificuldades que podem vir a ser enfrentadas pela gestão, a superintendente afirma que a busca por equipes não é uma dificuldade apenas para o SUS, mas pondera: “Não está impossibilitando a abertura de novos leitos, mas pode vir a ser um problema futuro”.

“Nós vamos viver durante a pandemia com algum ponto que dificulte a assistência, isso é fato. Teremos que prover alternativas”, finalizou Andreia Alcântara, citando problemas enfrentados no inicio da pandemia, como a falta de EPIs em razão da alta demanda da época.