A Prefeitura de Goiânia deverá investir mais de R$ 200 milhões no processo de modernização da máquina administrativa nos próximos dois anos. O anúncio foi feito pelo prefeito Sandro Mabel (UB) e o projeto visa dar mais eficiência, economia e transparência para a gestão.

“Neste primeiro ano de gestão, já contabilizamos avanços, em meio à arrumação da casa. Nos próximos dois anos vamos ter uma prefeitura totalmente digitalizada. São mais de R$ 200 milhões para investirmos na modernização da máquina pública, coisa que nunca se viu na história da Prefeitura de Goiânia”, disse Mabel. O prefeito estima o emprego emergencial de R$ 60 milhões na medida, priorizando a tecnologia.

Durante evento promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC-GO), o prefeito esclareceu, junto a equipe econômica da Sefaz, o conteúdo do Termo de Cooperação entre a prefeitura e o Estado de Goiás, assinado em 14 de maio, com foco na integração de informações financeiras para o combate à sonegação fiscal. O debate foi mediado pela presidente da entidade, Sucena Hummel, com vistas a fortalecer a cooperação entre os entes públicos e promover maior transparência nas operações fiscais.

O titular da Sefaz, Valdivino de Oliveira, ressaltou a importância dos profissionais da contabilidade. “Tenho dito por onde passo, já que esta é a 11ª vez que ocupo uma pasta fazendária, que os contadores são grandes parceiros na arrecadação de tributos, e a Sefaz também enxerga neles um instrumento importante para que a gente possa colocar em prática o nosso Código Tributário”, disse. “A gente está investindo em tecnologia, evidente que há um atraso muito grande, e nossos recursos são finitos, mas estamos avançando passo a passo”, continuou.

De acordo com Mabel, as ações fazem parte do esforço da prefeitura, que ganha novo contorno técnico-operacional com o termo de cooperação técnica com a Secretaria de Estado da Economia, à sonegação fiscal, com intercâmbio de dados e operações conjuntas de fiscalização tributária, a partir deste mês.

Ele explica que a parceria com o estado representa avanço na integração entre os entes federativos e reforça o compromisso conjunto com a transparência, a responsabilidade fiscal e a modernização da gestão pública. Mabel ressalta que o termo de cooperação se faz necessário diante do cálculo feito pela Sefaz, de que o percentual de sonegação fiscal está entre 40% e 50%, o que representa cerca de R$ 400 milhões por ano que deixam de ser arrecadados.

Leia também

Sandro Mabel nomeia técnicos, secretários, vereadores e ex-deputados para o Conselho de Política Urbana