Prefeitura de Goiânia corta investimentos em 27%, aponta prestação de contas

02 outubro 2025 às 13h21

COMPARTILHAR
Segundo os dados da prestação de contas desta quinta-feira, 2, Goiânia registrou um superávit primário de R$ 678,8 milhões no segundo quadrimestre de 2025, revertendo o déficit do mesmo período de 2024. Apesar do resultado positivo, o saldo positivo foi impulsionado por uma redução nos investimento. Por exemplo, a porcentagem de investimento na educação ficou abaixo do mínimo estipulado pela Constituição Federal.
O superávit foi impulsionado não apenas pelo crescimento da arrecadação — que atingiu R$ 6,65 bilhões, com destaque para impostos como ISSQN, IPTU e IRRF —, mas também pela redução significativa de despesas, e principalmente, dos investimentos. As despesas de capital caíram 28,48%, e os investimentos recuaram 27,11%, indicando que houve redução obras e projetos de infraestrutura. Outras despesas correntes também registraram queda de 16,76%, enquanto os gastos com pessoal e encargos cresceram apenas modestamente.
A Prefeitura ainda manteve a dívida consolidada líquida sob controle, representando apenas 1,67% da Receita Corrente Líquida, e os gastos com pessoal estão dentro do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, a aplicação em educação ficou abaixo do mínimo constitucional de 25%, com um índice de apenas 20,1%, o que gerou críticas entre os vereadores durante a audiência. Prefeitura de Goiânia corta investimentos em 27%, aponta prestação de contas
Segundo os dados da prestação de contas desta quinta-feira, 2, Goiânia registrou um superávit primário de R$ 678,8 milhões no segundo quadrimestre de 2025, revertendo o déficit do mesmo período de 2024. Apesar do resultado positivo, o saldo positivo foi impulsionado por uma redução nos investimento. Por exemplo, a porcentagem de investimento na educação ficou abaixo do mínimo estipulado pela Constituição Federal.
O superávit foi impulsionado não apenas pelo crescimento da arrecadação — que atingiu R$ 6,65 bilhões, com destaque para impostos como ISSQN, IPTU e IRRF —, mas também pela redução significativa de despesas, e principalmente. As despesas de capital caíram 28,48%, e os investimentos recuaram 27,11%, indicando que houve redução obras e projetos de infraestrutura. Outras despesas correntes também registraram queda de 16,76%, enquanto os gastos com pessoal e encargos cresceram apenas modestamente.
A Prefeitura ainda manteve a dívida consolidada líquida sob controle, representando apenas 1,67% da Receita Corrente Líquida, e os gastos com pessoal estão dentro do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, a aplicação em educação ficou abaixo do mínimo constitucional de 25%, com um índice de apenas 20,1%, o que gerou críticas entre os vereadores durante a audiência.
Veja o documento completo abaixo.
Leia também: Ainda em calamidade financeira, Goiânia fecha 2º quadrimestre com superávit de R$ 678,7 milhões
“Não vou ficar para lavar roupa suja”: Mabel deixa prestação de contas na Câmara
Goiânia não atinge mínimo constitucional de 25% em gastos com educação