A prefeitura ainda não identificou nenhum procedimento ilegal

Delegados da Polícia Civil | Foto: Livia Barbosa

A prefeitura de Aparecida de Goiânia se manifestou na tarde desta terça-feira, 10, sobre as investigações da Polícia Civil que encontraram superfaturamento no contrato entre o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia e o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) para realização de exames.

Segundo a nota, o contrato de gestão com o IBGH é fiscalizado conforme a legislação e até agora não se identificou nenhum procedimento ilegal.

“A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia esclarece ainda que toda contratação de serviços para o Hospital Municipal de Aparecida é realizado pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospital (IBGH), que foi contratado por chamamento público”, diz a nota.

Além disso, as secretarias da Fazenda e da Saúde de Aparecida de Goiânia “estão colaborando com as investigações e tem total interesse nos esclarecimentos dos fatos apresentados pela Polícia Civil” e “reiteram o compromisso com a transparência dos atos públicos”.

Investigação

A Operação Falso Positivo, deflagrada na tarde de segunda-feira, 9, o laboratório Inac Medicina Laboratorial foi contratado pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) para realizar exames.

No entanto, o laboratório cobrava valores até 12 vezes mais caros que o valor de mercado. É o caso do exame para detecção do zika vírus, no SUS o exame custa R$20, já no laboratório Inac, era pago R$ 200.  

De acordo com a polícia, o laboratório tem uma sócia oculta que é a esposa do secretário da Fazenda do município, André Rosa.