Prefeitura adia assinatura do decreto que regulamenta uso de mototaxímetros
14 maio 2018 às 19h57

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De acordo com o secretário da SMT, Fernando Santana, o objetivo é dar um prazo para que profissionais irregulares da categoria se regulamentem

Marcada para esta segunda-feira (14/5), a assinatura do decreto que regulamenta o uso de taxímetros para mototaxistas não aconteceu. De acordo com o secretário municipal de trânsito, transporte e mobilidade (SMT), Fernando Santana, o prefeito Iris Rezende (MDB) ouviu os mototaxistas que estiveram presentes na ocasião, e houve a compreensão de que o decreto deveria ser adiado em 60 dias.
“Mediante a pedidos do mototaxistas, que acreditam estar sendo prejudicados na capital e trabalhando pouco, dado o grande número de profissionais ilegais […] A SMT vai dar um prazo para que se estes se apresentem e se regularizem” disse o secretário, que pediu à sociedade participação, exigindo a carteirinha do piloto, que deve vestir também um colete, e que observe se a moto é amarela, tem placa vermelha.
Atualmente, os mototaxistas cobram um preço fixo de acordo com o destino do passageiro. Dessa forma, os profissionais da categoria que estão irregulares podem cobrar mais barato para não ficar sem o cliente.
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De acordo com Fernando, em Goiânia existem cerca de 1800 permissões de mototáxis, mas menos de 400 estão regularizados. Ele disse que a fiscalização municipal também será intensificada.
Apesar disso, a maioria dos profissionais da categoria, segundo o mototaxista Edson Aleluia, é contra a instalação do mototaxímetro. “A votação de tornar o decreto uma realidade não foi aberta a todos. Para nós, não é bom porque o equipamento é caro [custa entre R$ 900 e R$ 1000], são cobradas taxas e a máquina está sujeita a estragos recorrentes”, explica.
O mototaxista sugeriu que outras soluções facilitariam o trabalho e seriam mais baratas como, por exemplo, a criação de um aplicativo oficial.
Fernando respondeu que, pelo menos os profissionais que estão regularizado,s se mostram à favor da inclusão do mototaxímetro. “O equipamento ajudará na padronização dos preços, o que beneficia a sociedade” pontuou. O secretário orientou a todos que querem se regularizar, que se apresentem à SMT até o fim do prazo dos 60 dias.
Quando assinado o decreto, os serviços serão prestados sob regime de bandeira única, o valor inicial da viagem será R$ 3,00 e o quilômetro rodado custará R$ 1,44. A hora parada terá o valor de R$ 17,80.