A redução de 4,9%, no preço da gasolina vendida para as distribuidoras começou a ser repassada aos consumidores de Goiânia. Com o novo preço médio de R$ 2,71 por litro da gasolina A, antes da mistura com etanol, o repasse ao consumidor goianiense ficou em torno de R$ 0,10 centavos por livro nas bombas.

Gasolina passa a ser vendida, em média, a R$ 6,47 em Goiânia | Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

Presidente do Sindiposto Goiás, Marcio Andrade, explica que o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passaram a ser de R$ 2,71, uma redução de R$ 0,14 por litro. “Quando chega às distribuidoras, são adicionados 30% de etanol, formando a gasolina C, que é vendida ao posto. Na prática, isso resulta em uma redução média de 10 centavos por litro ao consumidor”, explica.

Essa é a segunda queda no valor da gasolina anunciada pela estatal em 2025. Em junho, já havia sido aplicado um recuo de 5,6%. No acumulado do ano, a gasolina sofre redução total de R$ 0,31.

Marcelo Andrade é presidente do Sindiposto Goiás | Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

Apesar desse cenário, motoristas reclamam do valor cobrado na bomba e apontam que há uma demora para a aplicação da redução nos postos de combustíveis. Andrade afirma que a variação no tempo para repasse é normal no mercado e está associada à reposição de estoque e ao capital de giro dos empresários.

“Normalmente, tanto para subir quanto para descer, o mercado se estabiliza em torno de 7 a 10 dias. Esse tempo é necessário até que os postos comprem novos volumes já com o valor reduzido”, explica.

Perspectivas de preços

Segundo o presidente do Sindiposto, futuras reduções dependerão do comportamento do preço do barril no mercado internacional e da política de preços da Petrobras, que, no momento, tem evitado repassar volatilidades imediatas aos consumidores.

“Se o mercado externo mantiver queda no valor do petróleo por mais tempo, é possível que ocorram novas reduções. Já em relação ao etanol, estamos saindo do período de safra e entrando na entressafra, o que historicamente pressiona os preços para cima. Ainda assim, o comportamento final depende do conjunto de variáveis do mercado”, pontua.

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