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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira, 7, uma resolução no Diário Oficial da União proibindo a venda de quatro produtos de marcas específicas. Veja os produtos sancionados abaixo:

Todos os lotes de azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos devem ser apreendidos porque, além do produto ter origem desconhecida, o laudo de análise do produto apresentou resultado;

Um lote da polpa de fruta de morango da marca De Marchi deve ser recolhida por apresentou resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa de matérias estranhas.

Um lote do champignon inteiro em conserva – marca Imperador – fabricado pela Indústria e Comércio Nobre, deve ser recolhido porque o lote apresentou resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre;

Um lote do molho de alho da marca Qualitá (próprio dos supermercados Pão de Açúcar e Extra), fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos deve ser recolhido porque apresentou resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre.

Alerta

Ainda na segunda-feira, 7, a Anvisa publicou um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisantes capilares, especialmente os que contêm substâncias proibidas, como o formol, ou formaldeído, e o ácido glioxílico. Os produtos irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar. 

O documento destaca que, atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde. 

A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”.