Polícia pode pedir embargo judicial do Parque Mutirama
31 outubro 2017 às 17h23

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Com previsão de reabertura ainda em 2017, espaço de lazer pode ser impedido de funcionar caso não resolva problemas em brinquedos
A reabertura do Parque Mutirama, prevista ainda para este ano, pode não ocorrer, caso a Polícia Civil opte por pedir o embargo judicial do espaço de lazer. A possibilidade foi levantada pelo delegado Isaías Pinheiro, em entrevista ao Jornal Opção, na tarde desta terça-feira (31/10).
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A corporação aguarda a conclusão da perícia realizada em ao menos cinco atrações do parque. Na hipótese dos laudos confirmarem denúncias de que os brinquedos estão em estado precário, e o Paço insistir em reabrir o local sem tomar as devidas providências, o titular explicou que pode acionar a Justiça.
“Eu acredito que a prefeitura irá contratar uma empresa de auditoria idônea para fazer uma vistoria em todo o parque. Não quero crer que vão abrir do jeito que está lá. Chegando os laudos periciais, e sendo constatados os problemas, e se eles não forem resolvidos, podemos pedir o embargo judicial”, informou.
O Mutirama foi fechado no dia 26 de julho após pane em uma das atrações do parque deixar 13 feridos. Neste mês, a Polícia Civil indiciou três pessoas pela tragédia, incluindo o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães, pelo crime de lesão corporal culposa por omissão.
Em entrevista na última semana, o dirigente informou que aguarda apenas o resultado de uma licitação por parte da Secretaria Municipal de Administração (Semad) para que o espaço de lazer volte a ter o funcionamento normalizado.
O processo licitatório diz respeito à contratação de uma empresa para realizar a manutenção dos brinquedos. “O trâmite fica por conta da Semad, mas, em um prazo de 60 dias, o Mutirama poderá reabrir as portas”, informou o presidente da Agetul, na ocasião.