Após 166 cabeças de gado serem furtadas em abril de 2024, na zona rural de Luziânia, a Polícia Civil cumpriu na quinta-feira, 17, quatro mandados de buscas e apreensão contra investigados ligados ao desaparecimento dos animais. O arrendador da fazenda é apontado como líder do esquema.

Segundo a polícia, foi identificado um esquema de furto de semoventes (bens móveis que possuem movimento próprio, como animais). A investigação indicou que o crime foi premeditado e que houve envolvimento do arrendador da fazenda – pessoa que cede o uso da propriedade rural para outra pessoa -, que tinha contrato de aluguel de pasto com a vítima.

Os mandados foram cumpridos em imóveis na Cidade Ocidental, em Goiás, e também no Jardim ABC (Cidade Ocidental-GO), no Setor Sudoeste (DF), no Guará II (DF), e em uma fazenda no Assentamento dos Cunhas. Quanto valiam os animais não foi divulgado.

Para transportar as cabeças de gado, foram utilizados caminhões boiadeiros, segundo a polícia. Os suspeitos retiraram os brincos – elementos de identificação dos animais – do gado, o que dificultou o rastreamento dos animais. Chamada de Operação Pasto Vazio, esta foi deflagrada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR).

O arrendador é apontado pela polícia como possível mentor do crime. Para a PC, ele pode ter organizado a logística de retirada clandestina dos animais, promovido a retirada dos brincos de identificação e facilitado o transporte noturno. Como o nome dele não foi divulgado, o Jornal Opção não conseguiu contato com a defesa dele.

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