A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Operação Fantoche, cumpriu 13 mandados de busca e apreensão, sequestro de veículos, bloqueios de bens e valores superiores a R$ 14 milhões, além da quebra de sigilo bancário e fiscal.

Os alvos são donos de empresas situadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. A investigação começou após o Tribunal de Justiça de Goiás identificar possíveis fraudes cometidas por uma empresa que firmou contrato de prestação de serviços com o Poder Judiciário.

Segundo o Tribunal de Justiça, a empresa vencedora da licitação estava entregando serviços de qualidade muito inferior ao estipulado no contrato, configurando fraude ao processo licitatório, conforme o art. 337-L do Código Penal. A operação foi deflagrada na quinta-feira, 27.

Durante as investigações, foi evidenciado que a empresa utilizava “laranjas” como responsáveis legais, indivíduos sem condições econômicas ou financeiras para administrar uma empresa com faturamento mensal de cerca de R$ 3 milhões.

Os verdadeiros responsáveis pela empresa contratada são, na verdade, donos de várias outras empresas, formando um conglomerado que utiliza “laranjas” em seus contratos sociais.

Com o cumprimento dos mandados e outras diligências, a PCGO busca identificar os verdadeiros responsáveis pelo esquema empresarial e esclarecer a possível prática de outros crimes, como falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Como o nome das empresas e dos investigados não foram divulgados o Jornal Opção não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos

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