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Sem rumo definido, PSB corre o risco de ficar em uma oposição enfraquecida. Presidente garante, entretanto, que as legendas irão se acertar para as eleições de 2016

vanderlan
Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção

Em constantes conversas com base e oposição em todas as instâncias do Estado, o presidente do PSB em Goiás, Vanderlan Cardoso, ainda não decidiu de qual aliança irá participar em 2016 e em 2018. Questionado sobre possível rompimento do PT e PMDB em Goiânia, e como pretende definir rumo do PSB neste cenário, Vanderlan garante: “PT e PMDB vão caminhar juntos. PT está na capital e o PMDB precisa dessa parceria.”

De acordo com o ex-prefeito de Senador Canedo, as legendas irão “arrumar um jeito de se acertarem”. “Se o candidato for o Iris e algum nome do PT na vice, pode ser que o DEM esteja junto porque não será um petista na cabeça de chapa”, comenta.

Com a filiação de Lúcia Vânia no PSB na próxima quarta-feira (26), as alianças do partido devem se definir de forma mais clara nos próximos dias. Vanderlan explica que continua com a mesma posição de conversar com todos, e que recentemente foi procurado por dois políticos de dentro do PMDB. Da base governista, José Eliton e outras lideranças do PR e PROS o procuraram. Com o governador Marconi Perillo (PSDB), entretanto, não tem conversado.

O ex-prefeito cita a visita da senadora Lúcia Vânia nesta segunda-feira (24) às obras de requalificação da Praça Cívica com o prefeito Paulo Garcia (PT) como exemplo. “O PSB não tem restrição de aliança”, disse Vanderlan. A ex-tucana já havia declarado, no entanto, que a parceria com o governo de Goiás irá continuar — mesmo com os problemas que teve com o PSDB a nível nacional, o que a incentivou a sair da legenda.