Planejamento orçamentário de Goiânia já está em vigor e traz prioridades para saúde, educação e infraestrutura
06 janeiro 2021 às 12h53

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“Liberação do orçamento no início de janeiro é importantíssima porque garante maior controle sobre os gastos e as receitas, e porque possibilita aos órgãos o cumprimento do planejamento anual”, diz o secretário municipal de Finanças, Alessandro Melo

A execução orçamentária de 2021 começa nesta quarta-feira, 6. A abertura do Orçamento, publicada no Diário Oficial do Município (DOM-e) da última terça-feira, 5, garante aos órgãos da Prefeitura de Goiânia condições para realização imediata das atividades planejadas para os próximos 12 meses.
Ao mesmo tempo, a abertura do orçamento nos primeiros dias do ano evita a ocorrência de despesas extraorçamentárias, ou seja, sem empenho prévio e em desconformidade com o que preconiza a legislação Federal e também os tribunais de contas.
“Na Secretaria de Finanças, por exemplo, nos últimos anos o planejamento teve 98% de assertividade quando se compara o planejado e o executado. A liberação do orçamento no início de janeiro é importantíssima porque garante à administração maior controle sobre os gastos e as receitas, e porque possibilita aos órgãos o cumprimento do planejamento anual”, diz o secretário municipal de Finanças, Alessandro Melo.
No ano de 2014, por exemplo, a liberação do orçamento ocorreu em maio. O impacto disso é o comprometimento e atraso na execução das atividades nos primeiros meses do ano, além da realização de despesas extraorçamentárias para situações imprescindíveis.
Na gestão do ex-prefeito Iris Rezende (MDB) foi estabelecida a abertura do orçamento no mês de janeiro e isso tende a ser mantido ao longo da administração de Maguito Vilela (MDB) e Rogério Cruz (Republicanos).
Saúde, educação e infraestrutura serão áreas privilegiadas em relação à distribuição dos recursos do orçamento de 2021. As pastas devem movimentar, respectivamente, R$ 1,4 bilhão (22,94%), R$ 1,2 bilhão (18,73%) e R$ 1,1 bilhão (18,40%).
Ao todo, para 2021 a Lei Orçamentária Anual (LOA), que estima a receita e fixa a despesa para o exercício financeiro, além de delimitar os orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, prevê receita superior a R$ 6,4 bilhões.
O valor é quase R$ 300 milhões acima do estimado para o ano passado. Desse montante, R$ 1,9 bilhão é referente aos recursos não vinculados. Outros 4,5 bilhões abarcam, por exemplo, as verbas destinadas exclusivamente para a saúde, educação e previdência.