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Estado representou 2,9% da economia brasileira no período, sendo a nona maior economia no Brasil e a segunda da Região Centro-Oeste

Foto: Reprodução

Dados do Sistema de Contas Regionais 2017, divulgado nesta quinta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de Goiás atingiu R$ 191,90 bilhões em 2017.

O resultado em volume representa variação positiva de 2,3%, em relação a 2016, depois de dois anos consecutivos de queda:  em 2015 variou -4,3% e em 2016 -3,5%.

Os grupos de atividades da Agropecuária e dos Serviços contribuíram para a variação positiva do PIB, enquanto a indústria apresentou retração.

O estado representou 2,9% da economia brasileira em 2017, sendo a nona maior economia no Brasil e a segunda da Região Centro-Oeste.

Agropecuária:  aumenta em volume, mas perde em participação

A Agropecuária goiana apresentou variação em volume de 19,2% em 2017. O total das
atividades agropecuárias participavam com 12,2% da economia do estado em 2016, passaram a representar 11,3% em 2017.

A atividade de Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita foi a atividade
que mais contribuiu para o bom desempenho do ano, já que apresentou variação em volume de 26,8%. As condições climáticas foram favoráveis e impulsionaram a produção agrícola em Goiás, principalmente a de soja e de milho. Por outro lado, o aumento da oferta em 2017 resultou em redução de preços de parte dos produtos, o que justifica a perda de participação.

Indústria recua em volume devido à queda nas atividades de Construção e Energia

As atividades industriais apresentaram recuo em volume de 0,6% na comparação com 2016.
As atividades de Construção (-7,6%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (-4,6%) registraram queda entre 2016 e 2017. Na Construção, o resultado negativo foi motivado principalmente pela forte retração no ritmo de obras em infraestrutura.

Em Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação a queda vinculou-se à redução da geração de energia elétrica. Já as atividades de Indústrias extrativas (2,5%) e Indústrias de transformação (4,4%) apresentaram expansão do volume do valor adicionado bruto, na primeira devido ao aumento na produção de extração de minerais metálicos não-ferrosos e na segunda em função da fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, de álcool e outros biocombustíveis e ainda pela fabricação de produtos
alimentícios.