PCGO deflagra operação contra grupo de tráfico que atuava em Goiás, MG e SP
25 novembro 2025 às 13h11

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*Colaboração de Raphael Bezerra
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta terça-feira, 25, a “Operação Renorcrim 3” voltada ao combate de organização criminosa em tráfico de drogas e lavagem de capitais. A ação é resultado de investigação conduzida pela Draco, que identificou fluxos financeiros suspeitos, divisão de tarefas e um elaborado esquema de ocultação patrimonial.
Segundo o delegado da Draco, Thiago Torres, foram cumpridos 10 mandados de prisão, 15 mandados de busca e apreensão. Sendo que dois alvos dos mandados estão fora do Brasil, portanto, não foram cumpridas as prisões temporárias. Dentro das apreensões, além dos objetos relacionados à questão probatória, telefones e eletrônicos em geral, foi encontrado uma arma de fogo em uma das residências.

A “Operação Renorcrim 3” refere-se a uma investigação que teve início no ano passado. Os cumprimentos das prisões e busca e apreensão da parte logística da organização criminosa, que atua no Estado de Goiás engloba as cidades goianas de Anápolis, Itaberaí e Águas Lindas de Goiás. Além dos estados de Minas Gerais e São Paulo, com o apoio operacional das respectivas Polícias Civis.
“Foram presos na cidade de Betim (MG) e em Guarulhos (SP). Essas duas pessoas eram os responsáveis por fazerem as transferências. No Estado de Goiás, nós cumprimos as prisões em busca e apreensão com as pessoas relacionadas ao transporte e a logística da droga e a distribuição da droga. Na região de Itaberaí, subindo até o entorno de Brasília, passando por Anápolis, que inclusive, onde tivemos a maior quantidade de pessoas presas”, explica Thiago Torres.
Lavagem de dinheiro

O responsável pela Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) esclarece que a lavagem de dinheiro feita pela organização criminosa se dava basicamente pela utilização de contas de terceiros. “São pessoas que vendem ou emprestam a conta para outras movimentarem. Essas contas eram utilizadas por pessoas de fora de Goiás e que estava em São Paulo e em Minas Gerais. Eles faziam a movimentação desse volume proveniente do tráfico de drogas”.
As investigações vão continuar e o delegado da Draco enfatiza que de imediato a Polícia Civil espera que o transporte e a distribuição de droga passe a diminuir. “Nesse momento o impacto é aquele impacto pontual nessa região do interior do Estado que vem sofrendo e que sofre com o tráfego de drogas tão qual as cidades maiores”, finaliza Thiago Torres.
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