Paulo Trabalho defende extração comercial de Cassiterita na região nordeste do Estado

18 agosto 2019 às 14h00

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Conforme deputado empresas precisam de ampliação da licença ambiental para realizar um negócio de US$ 17 milhões, com geração de cerca de 500 empregos

Em todo o Estado de Goiás só existe o minério Cassiterita na região nordeste, mais especificamente nos municípios de Nova Roma e Monte Alegre, conforme o deputado Paulo Trabalho (PSL). Recentemente, o deputado esteve na primeira cidade citada e verificou o potencial de gerar riquezas e emprego, mas, para isso, as empresas que já atuam por meio de pesquisa no município dependem de uma licença ambiental mais ampla para a extração comercial, o que Trabalho pretende facilitar.
“Existem duas empresas tentando explorar desde 2014, mas possuem licença muito pequena. Eles têm feito pesquisas e já investiram mais de R$ 3 milhões na Serra Branca e precisam da licença ambiental de ampliação para fazer a extração a nível comercial. Tendo essa licença, será um negócio de US$ 17 milhões, quando a produção chegar a mil toneladas, com geração de R$ 1 milhão só em royalties para o município de Nova Roma, mais o ICMS e a criação de cerca de 500 empregos no município e região nordeste”.
Cassiterita
A Cassiterita, explica o deputado, serve para gerar o Estanho, que está presente no revestimento dos enlatados para proteger os alimentos da contaminação com o Ferro, em diversas marcas de maquiagem, circuitos eletrônicos e mais. “O mercado é muito grande”, garante Trabalho, que ressalta que para aprovar essa licença mais ampla tudo depende da celeridade da secretaria estadual de Meio Ambiente.
“Estamos perdendo dinheiro e emprego. Esta é maneira importante de tirar a região da miséria e vem de encontro ao que a gente busca. Eu, como deputado representante da região e o governador Ronaldo Caiado (DEM), queremos que os empresário voltem os olhos para aquela região há muito tempo esquecida e a Cassiterita é uma oportunidade para isso”.
Inclusive, Paulo afirma já ter convidado o governador para fazer uma visita ao local e “ver o tamanho da riqueza”. Ele, que esteve no pico da serra no último dia 29, ressalta, ainda, que a mineradora respeita o meio ambiente e tem recuperado a área degradada.