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Pré-candidato a prefeito de Rio Verde informou que irá recorrer da decisão e que mantém o nome para a corrida eleitoral de 2016

Paulo do Vale: o nome do PMDB à prefeitura | Foto: Divulgação
Médico foi condenado pelo crime de improbidade administrativa | Foto: Divulgação

Os planos do médico Paulo do Vale (PMDB) de concorrer à Prefeitura de Rio Verde, nas eleições municipais do próximo ano, podem ser minados após decisão judicial que torna o peemedebista inelegível pelo prazo de cinco anos.

O pré-candidato foi condenado pelo juiz Márcio Marrone Xavier, da Vara das Fazendas Públicas, no último dia 18 de novembro, por ato de improbidade administrativa devido a irregularidades constatadas durante o tempo em que foi secretário de Saúde do município.

Pela decisão, Paulo do Vale também terá que ressarcir o erário municipal em R$ 32 mil, além de ficar impedido de contratar com o Poder Público por dois anos.

De acordo com ação protocolada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), o médico teria, durante sua gestão à frente da pasta de Saúde, alugado uma casa para o funcionamento de atividades de um programa contra obesidade, que, na verdade, nunca chegou a funcionar.

Em entrevista ao Jornal Opção, no início da noite desta segunda-feira (30/11), o médico Paulo do Vale confirmou à reportagem que irá recorrer da decisão do juiz e que não desistirá do pleito do próximo ano.

“Se as eleições fossem hoje, eu estaria registrando minha candidatura. Tenho o apoio de todos os partidos coligados e da militância local. Além disso, temos um histórico comprovado de desenvolvimento dentro da secretaria de Saúde”, alegou, acrescentando que respeita a decisão judicial, mas que irá provar que agiu dentro da da legalidade.

Sobre as denúncias, o médico informou que a pasta alugou a casa para o funcionamento de uma “clínica de emagrecimento” entre setembro de 2010 e março de 2011.  Após decreto da prefeitura que previa corte de gastos à época, no entanto, o projeto foi abortado.

“Não serão R$ 32 mil de aluguel que vão me retirar do processo eleitoral. Não houve má fé e não houve desvio de recursos para ser enquadrado no crime de improbidade administrativa. Entendo que agi dentro da legalidade. Respeito a decisão judicial, mas acho que a pena foi equivocada”, argumentou o pré-candidato.