O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade o registro do Partido Missão (Missão) e homologou seu estatuto. A sigla, posicionada à direita do espectro político, tem ligação com o Movimento Brasil Livre (MBL), surgido em 2014 durante as campanhas contra Dilma Rousseff. A primeira manifestação do movimento reuniu cerca de 5 mil pessoas em São Paulo.

Em Goiás, João Noleto, 24 anos, é um dos principais nomes do partido. Ele afirma ter o sonho de concorrer ao governo no futuro, mas ressalta que, neste momento, o foco será na eleição de deputados federais e estaduais. “Buscamos jovens empreendedores, sem nome ou dinheiro, mas com vontade de transformar a política”, afirma. Noleto indica que sua chapa deve incluir Guilherme Kalil e Drª Ellen, advogada, ambos prováveis candidatos a deputados.

“Provavelmente, eu estaria na chapa de deputado federal, o Guilherme Calil na de deputado estadual. E, ela [Ellen] também federal, provavelmente”, é o que sinaliza João Noleto.

Segundo a Justiça Eleitoral, o Missão obteve 577.999 apoios válidos para sua criação, superando os 547.000 exigidos pela legislação. Com o registro e subsequente homologação de seu estatuto, o partido está apto a lançar candidatos às eleições de 2026, receber recursos do fundo partidário e ter acesso gratuito a rádio e televisão.

Partido Missão tem uma onça-pintada como mascote oficial | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ainda de acordo com João Noleto, o perfil de candidato para o partido Missão é de jovens empreendedores. “Em Goiás, o nosso foco será no Legislativo, agora, e no futuro, nós teremos um candidato à governador que parece distante agora”.

Bandeiras

O MBL começou em novembro de 2023 a movimentação para coletar as assinaturas para a criação de um partido próprio. Antes da finalização do prazo para criação de partido, para as eleições de 2026 o Missão obteve 577.999 apoios válidos – a exigência é da legislação eleitoral é de 547.000.

Partido Missão, vinculado ao Movimento Brasil Livre (MBL) | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo o representante do novo partido em Goiás, paralelo aos investimentos feitos no Agro é preciso industrializar mais o Estado. “É preciso que a indústria esteja lado a lado com o agro. Pois, assim iremos gerar mais emprego e também mais qualidade de vida para os goianos”, afirma.

Sobre o foco nacional, Noleto afirma que é o combate ao crime organizado.

“O que a gente precisa fazer, a nível federal é uma mudança no nosso Código Penal para prender e manter presos integrantes do crime organizado”.

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