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Aos 80 anos, Álvaro Fernandes Dias, do Podemos, é uma espécie de Pedro Simon do Paraná. Quer dizer, uma referência positiva da política do Estado e do país. Na última eleição, em 2022, foi derrotado pela onda bolsonarista.

Na disputa de 2022, o Homem-Senado — dizem que até as cadeiras o “escutam” — ficou em terceiro lugar, atrás de Sergio Moro (União Brasil), o eleito, e de Paulo Martins (PL). Os bolsonaristas o superaram.

Pelos dados do último levantamento do instituto Paraná Pesquisas, Álvaro Dias aparece em primeiro lugar, numa possível “compensação” dos eleitores. Quiçá se arrependeram de não tê-lo mantido no Senado.

Álvaro Dias tem 43,8% das intenções de voto. O segundo colocado, Alexandre Curi (PSD), aparece com 26,8% — tecnicamente empatado com Filipe Barros (PL), que tem 25,3%. Cristina Graeml (Podemos) tem 21,2%. O filho de José Dirceu, o deputado federal José Dirceu, obteve 10,8%. Nenhum/ Branco/ Nulo: 13,4%. Não sabe/ não opinou: 7,2%.

Na eleição de 2026, que ocorrerá daqui a um ano e dois meses, duas vagas do Senado estão em jogo.

O instituto Paraná Pesquisas ouviu 1.540 eleitores do Paraná, entre 3 e 6 de julho. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança é de 95%. (E.F.B.)