COMPARTILHAR

“Está em contrato a garantia de investimento por parte das empresas consorciadas com o Estado, (…) elas não estão cumprindo”, disse

Foto: Divulgação

Deputado Thiago Albernaz (SD), que é também presidente da Comissão de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, subiu ao plenário para comentar sobre a audiência pública sobre mobilidade urbana realizada na Assembleia, na última quinta-feira, 14, e sobre o possível reajuste da passagem do transporte coletivo da região metropolitana.  

Segundo ele, a Câmara Deliberativa de Transporte Coletivo (CDTC), que seria o órgão responsável para discutir mudanças, se reúne só uma vez por ano para tratar de aumento de tarifa.

“Perde a chance de representar a sociedade”, disse o parlamentar. Albernaz, que fez uso do pequeno expediente, disse que ele, o deputado Alysson Lima (PRB), bem como representantes da Agência Goiana de Regulação (AGR) e da sociedade civil ligados a mobilidade urbana, saíram da audiência com alguns encaminhamentos.

Conforme Thiago, dentre as discussões no encontro, foi falado sobre a questão de não ser legal a AGR fazer a fiscalização de tarifa. Ele lembrou que se surpreendeu com a decisão da agência de se posicionar a favor do aumento de R$ 4,30.

“Está em contrato a garantia de investimento por parte das empresas consorciadas com o Estado, serviço público eficiente, abrigos que deem dignidade, e as empresas não estão cumprindo”, desabafa o parlamentar em referência a presença do reajuste anual no contrato.

“Solicitamos ao presidente [Lissauer] um fórum permanente para discutir a mobilidade urbana”, adiantou. Ele também falou que se a AGR não está apropriada a regular o tema, que seja discutido na Casa de Leis uma legislação pertinente para tratar desse assunto.

Por fim, ele reforçou que o Estado não pode ficar de fora [da CDTC] e deixar a responsabilidade somente com os municípios. “Região metropolitana representa um conglomerado de municípios e precisa da participação do Estado”, afirmou e concluiu: “Pedimos aos pares que se comprometam com os debates, pois a população não sabe a quem cobrar ou responsabilizar”.