Para Mabel, Caiado antecipa solução a problema das tarifas impostas por Trump

23 julho 2025 às 19h09

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Um dos presentes na reunião com empresários promovida pelo governador Ronaldo Caiado na última terça-feira, 22, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, elogiou as medidas anunciadas pelo chefe do Executivo estadual para lidar com as tarifas que serão impostas por Donald Trump ao Brasil, e disse que o governo se antecipa ao problema que será gerado pelas taxas.
“É muito importante nesse momento. Realmente, é uma antecipação que o governo faz ao problema. Não está esperando para saber se o Trump vai ceder ou não, se vai empurrar pra frente ou não”, comentou o prefeito da capital. “É uma medida que mostra agilidade do governo de Goiás”, completou.
Empresários de setores de Goiás que serão afetados pelas tarifas que o presidente norte-americano pretende impor a partir de 1º de agosto ao Brasil terão acesso a três diferentes fundos de crédito, em uma estratégia do governo estadual para mitigar os prejuízos esperados com as novas taxas.
O primeiro fundo de crédito a ser usado será Fundo de Equalização para o Empreendedor, o Fundeq, criado em 2020, durante a pandemia da Covid-19, via lei complementar, com o objetivo de prover recursos para a concessão de subsídio ao pagamento de encargos aos tomadores de empréstimos na Goiás Fomento.
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Simultaneamente aos recursos do Fundeq, os empresários afetados pelo tarifaço poderão recorrer ao recém-criado Fundo de Estabilização Econômica de Goiás, o FEG, aposta do governo Caiado para blindar as contas públicas em períodos de crise e evitar a paralisação de investimentos e políticas públicas no estado.
O último, este ainda a ser criado via decreto e apresentação na B3, bolsa de valores de São Paulo, é o Fundo de Direitos Creditórios. O fundo tem estimativa de cerca de R$314 milhões em créditos de ICMS e até R$ 314 milhões de contrapartida do mercado, totalizando quase R$ 630 milhões que serão disponibilizados em crédito, com taxa de juros de 10%.
“De toda maneira, vamos continuar buscando o diálogo, vamos tentar continuar sempre com o objetivo de superar essas dificuldades, já que não tem o porquê dos nossos setores serem comprometidos”, afirmou Ronaldo Caiado.