Padre que abusou de adolescente com deficiência é condenado a 15 anos de prisão
06 junho 2017 às 13h03

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Segundo informações da revista Veja, Fabiano Gonzaga ficará preso em regime fechado. Crime foi cometido em 2016 na cidade de Caldas Novas
A Justiça condenou, na última segunda-feira (5/6), o padre Fabiano Gonzaga a 15 anos de prisão em regime fechado por ter abusado sexualmente de um menino de 14 anos com deficiência mental. O crime ocorreu em Caldas Novas, em junho do ano passado, quando ele foi preso em flagrante.
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As informações são da revista Veja. O Jornal Opção entrou em contato com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), mas o órgão ainda não tem detalhes sobre a sentença. Segundo a publicação, ele foi enquadrado no artigo 217 do Código Penal, que condena atos de conjunção carnal ou libidinosos com menores de idade.
Segundo o depoimento do garoto, o padre o abordou enquanto estava na sauna. Ele entrou no recinto, esperou uma outra pessoa que estava no local sair de perto, se sentou ao seu lado e tentou puxar conversa. Em seguida, Fabiano lhe deu um beijo na boca e segurou sua genitália. O menino tentou fugir, mas o padre bloqueou a porta, abaixou a sunga e o obrigou a fazer sexo oral.
Durante o julgamento, a defesa do padre chegou a apresentar provas falsas para tentar induzir o juiz ao erro. A advogada dele, Lorena Paixão, chegou a tirar fotos da sauna onde o garoto foi abusado depois que ela passou por uma reforma. Segundo ela, as imagens provavam que a descrição do garoto não condizia com a realidade.
Lorena chegou a ser denunciada na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Seção Goiás por ter levado o processo para casa e devolvido depois do prazo. Ela também tentou argumentar que o padre estava sendo perseguido por ser negro. Durante o processo, Fabiano disse que o garoto inventou o estupro por ter transtorno mental.