Posicionamento foi estabelecido após servidores municipais declararem greve da categoria, nesta terça

A Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia informou, na manhã desta terça-feira, 15, que irá cumprir o piso nacional de remuneração dos professores reajustado este ano pelo Governo Federal. Com isso, a profissionais de início de carreira terão aumento de 33,2%. Segundo a SME, os demais professores já recebem acima do piso e terão aumento de 7,5%. No entanto, posicionamento só foi estabelecido após servidores municipais declararem greve da categoria, nesta terça.

“Nenhum professor, em Goiânia, irá receber abaixo do piso, que será de R$ 3.846,63 para 40 horas semanais. Além disso, é importante ressaltar que a média salarial de um professor do município, com todos os benefícios da categoria, é de R$ 6.083,11”, pontuou a secretaria, em nota. Declaração de greve foi estabelecida em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), no Centro Popular de Abastecimento e Lazer (Cepal).

Na semana passada, educadores já haviam manifestado na porta da Câmara Municipal de Goiânia em prol do reajuste de 33,24%. Isso, porque no dia 3 de março, o Paço Municipal havia definido o reajuste salarial do piso dos professores ficou definido em 7,5%, e o pagamento da data-base, de forma integral, referente aos anos de 2020 e 2021, em 9,32%. Esse aumento é referente a todos os servidores administrativos.

Como justificativa ao reajuste menor às demais categorias de professores, a SME justifica que “os municípios e estados não são obrigados a conceder aumento proporcional ao índice que reajustou o piso nacional, até porque o repasse do Fundeb, que em 2021 foi no valor de 601.099.758,17, foi suficiente por custear apenas 55% da folha da SME Goiânia”.