Orquestra Filarmônica apresenta sinfonias de Franz Berwald e Johannes Brahms sob regência de Mariana Menezes

01 outubro 2025 às 17h06

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A Orquestra Filarmônica de Goiás apresenta, na próxima quinta-feira, 2, mais um concerto da série Pioneiros. A apresentação será no Teatro Sesi, sob a regência da maestra Mariana Menezes. O grupo vai executar sinfonias do sueco Franz Berwald e do alemão Johannes Brahms. A entrada é gratuita e por ordem de chegada.

Franz Berwald é considerado o compositor sueco mais importante de seu século. Em 1976, a nova sala de concertos da Sveriges Radio, situada em Estocolmo, recebeu o nome de Berwaldhallen. A primeira obra a ser executada durante o concerto é a Sinfonia nº. 1 “Sinfonie Sérieuse”. Berwald viveu no século 19. história conta que as pessoas praticamente ignoraram suas composições enquanto ele era vivo. Por isso, ele teve que procurar outra ocupação. Inicialmente, atuou como cirurgião ortopédico, e posteriormente dirigiu uma serraria e uma fundição de vidro.
Para finalizar a noite, a Filarmônica executa a Sinfonia nº 3 em Fá maior, Op. 90, de Johannes Brahms. A obra foi escrita no verão de 1883 em Wiesbaden, quase 6 anos após ter concluído sua Sinfonia nº 2. Ela é a mais curta das quatro sinfonias do compositor e é considerada por alguns a sua mais bem-sucedida, tendo recebido uma recepção calorosa na sua estreia com a Orquestra Filarmônica de Viena, em 2 de dezembro de 1883, sob a regência de Hans Richter.
Após algumas apresentações, Brahms aprimorou ainda mais sua partitura, até que ela foi publicada em maio de 1884. A sinfonia é notável pela sua atmosfera, que varia de apaixonada no primeiro movimento a serena no segundo, e tem um caráter mais íntimo e misterioso em contraste com outras obras de Brahms.
Reconhecida internacionalmente como um dos melhores grupos orquestrais da América Latina, a Orquestra Filarmônica de Goiás recebeu elogios da revista inglesa Gramophone, uma das mais prestigiadas publicações de música clássica do mundo. O grupo é vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, e gerido pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da Universidade Federal de Goiás (UFG) desde 2021.
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