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Priscilla Tejota diz que maior coesão da base do prefeito Iris Rezende (MDB) já era esperada, mas conta que a pressão da população influencia no voto dos parlamentares

Vereadora Priscilla Tejota | Foto: Alberto Maia

Com a base do prefeito Iris Rezende (MDB) mais coesa neste início de ano e a iminente indicação de um líder, a oposição ao Paço na Câmara espera ter um ano de 2018 mais difícil do que o anterior.

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Para a vereadora Priscilla Tejota (PSD), essa melhor organização já era esperada. “Estamos em ano de eleição, então esse alinhamento já era completamente alinhado. Nós da oposição vamos continuar contando com o apoio da população para votar o que for de interesse de todos. Vimos muitas vezes vereadores combinarem uma coisa em reuniões a portas fechadas e mudarem de posição ao chegar em plenário por causa da pressão popular”, disse.

Segundo ela, a cobrança da população influencia as atitudes de todos os parlamentares, independentemente do alinhamento político. “Nós tivemos uma Câmara que trabalhou em conjunto durante todo o ano passado contra aumento de impostos, por exemplo. O interesse que as pessoas têm tido em relação aos projetos que votamos aqui e toda a cobrança realmente faz com que o vereador, sendo da base ou não, repense seu trabalho”, explicou.

Na primeira sessão ordinária do ano, na última quinta-feira (1º/2), apesar de tentativas de manobra, o Paço amargou mais uma derrota. Os vereadores aprovaram o projeto de Decreto Legislativo que suspende a cobrança do “IPTU do puxadinho”, feito com base em fotos aéreas.

O prefeito tinha dito que indicaria um líder logo na volta do recesso, mas  a reunião com vereadores aliados foi adiada e ainda não tem data marcada.