Oncologista faz recomendações para prevenção do câncer
05 fevereiro 2021 às 08h49

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Estimativas apontam também que, em 2020, Goiás apresentou 20 mil novos casos de tumores

No dia 4 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial do Câncer, como uma forma de lembrar à população em geral do tratamento e prevenção da doença.
A médica oncologista Danielle Laperche explicou que os tipos de cânceres mais comuns na população em geral são os de pele, o de mama nas mulheres e o câncer de próstata nos homens.
A informação da especialista tem apoio nos dados fornecidos pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). De acordo com a instituição médica, foi estimado para 2020 83,7 mil novos casos de câncer de pele não melanoma (mais leves) e 4,2 mil melanomas (mais raro, porém mais letal). Para câncer de mama, foram estimados 66,2 mil casos, enquanto para o câncer de próstata, estimou-se 58,8 mil novos casos.
Somando todos os números estimados, chega-se num total previsto para 695,9 mil diagnósticos da doença no Brasil. Apenas no recorte de Goiás, foram previstos 19,9 mil novos diagnósticos de câncer, somando números do sexo masculino (9,8 mil casos) e feminino (11,1 mil).
Prevenção
A oncologista Danielle Laperche alertou para a importância de se realizar exames preventivos com frequência.
“A frequência de consultas varia de acordo com o tratamento em questão. Para mulheres, deve-se começar a consulta anual com ginecologista, para coleta de exame papanicolau, a partir dos 25 anos. A partir dos 40 anos, exames de mamografia devem ser realizados anualmente. Para os homens, a partir dos 50 anos deve ser realizado anualmente o rastreamento do câncer de próstata”, orienta a médica.
Ela complementa ressaltando que exames para prevenção de Câncer de Intestino deve ser realizado entre os 45 e 50 anos, e dependendo do resultado, podem ser realizados a cada dez anos.
Covid-19
A médica comentou a respeito da questão do novo coronavírus, destacando ser muito precoce para se relacionar o câncer com a nova doença. “A gente vai ver o impacto desse aspecto daqui cinco, dez anos. Ainda estamos na fase aguda da doença, é um vírus muito novo e, infelizmente, temos mais perguntas do que respostas”.