Ocupação da Região Central independe do Plano Diretor, diz Baiocchi
28 janeiro 2022 às 07h30

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Presidente da Fecomércio entende que Plano Diretor de Goiânia, em tramitação na Câmara, dá direção sobre o movimento da cidade, mas que o fator essencial para o desenvolvimento da região sempre será econômico
Em meio à tramitação do novo Plano Diretor de Goiânia (PDG) na Câmara Municipal, com atraso de cinco anos, segundo o que determina a legislação; o presidente da Federação de Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, acredita que o êxodo para a região Central e a retomada econômica da localidade independe da revisão do Plano Diretor, que está prestes a ser votado na Câmara Municipal. “O movimento será dado pela Economia”, avalia.
Para Baiocchi, a região central precisa de incentivos e incrementos para voltar a ter vida, para ter empreendimentos gastronômicos, uma malha educacional e da construção civil, por meio de empreendimentos residenciais e comerciais, que podem trazer movimento para a região, mas que as ações ultrapassam o bojo do Plano Diretor que, segundo ele, não é quem dita o movimento para o Centro. “O mercado imobiliário não se movimenta de acordo como Plano Diretor, ele se aquece com o movimento da economia. O Plano Diretor pode dar uma direção para onde o mercado deve ir, vai dar direção de aonde pode avançar, de onde pode ser parcelado, mas o fator principal do mercado imobiliário crescer ou não, é a Economia”, acrescenta.
O mercado imobiliário está no cerne das discussões sobre o Plano Diretor. A matéria deve ser retomada no legislativo goianiense no próximo mês, logo após o fim do recesso parlamentar.