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Ele também afirma que esses conflitos ocorreram mais nos dois primeiros meses de gestão. “Hoje a intermediação está mais tranquila”

Foto: divulgação

O deputado federal e líder do governo na Câmara, Major Vítor Hugo (PSL), afirmou não saber quem seriam as pessoas que pediram sua cabeça, que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) citou em vídeo compartilhado pelo parlamentar no Twitter. “Ele não falou”, resumiu e disse que isso, também, está relacionado aos dois primeiros meses de gestão.

Vitor Hugo diz, também, que a confiança do presidente é muito importante para o prosseguimento de seu trabalho, mas que esse já era sentimento no dia a dia. “Por isso nunca fui afetado pelas críticas do passado”.

O líder do governo pontuou que a gestão Bolsonaro inaugurou uma nova forma de fazer política e que ele é o intermediário entre os poderes Executivo e Legislativo. “Hoje a intermediação está mais tranquila”.

Para Major Vitor Hugo, todos aprenderam ao longo de seis meses a “trocar o pneu com o carro andando”. Ele ressalta que isso se deve ao ineditismo de um presidente eleito sem coalizão de partidos, “então ele não tem esse apoio explícito. Todo o Estado, nos três poderes, tiveram que se adaptar”.

Ele, inclusive, acredita que essa adaptação ocorreu nas instituições e prova disso é que foi possível tocar a reforma da Previdência, já aprovada em primeira votação. “Sinal de que as instituições estão maduras”, observou.

Questionado se daqui pra frente será mais tranquilo, ele diz que é difícil fazer uma previsão, mas acredita que sim. “As reformas Tributárias e Política são importantíssimas, mas elas e todas as outras tem a ver com o primeiro passo, que é a reforma da Previdência”.

Relacionamento com a imprensa

Também foi perguntado ao líder do governo sobre a postura do presidente em relação ao ocorrido em Goiânia, quando Bolsonaro se recusou a responder sobre o uso de helicóptero da FAB por familiares e ainda disse que a questão era idiota.

Ele disse que não faria de juízo de valor sobre a fala do presidente, mas que a imprensa precisa se aprofundar antes de questionar. “A relação tem que ser respeitosa entre ambas as partes, mas a imprensa tem que ter uma preparação maior”, concluiu.