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Protestos de sábado, 4, não contaram com a participação do líder opositor

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Os protestos convocados pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, para este sábado, 4, tiveram baixa adesão. As manifestações seriam realizadas na frente dos quartéis com o objetivo de atrair apoio das tropas que permanecem leais ao presidente Nicolás Maduro.

Inclusive, o líder opositor não participou de nenhuma das pequenas concentrações. Recentemente, ao The Washington Post, Juan disse ter cometido erros na tentativa anterior de derrubar Maduro. Ele também afirmou que não descarta ação militar dos Estados Unidos.

Segundo ele, o plano falhou por falta de soldados para apoiar a Constituição. “Acho que as variáveis são óbvias nesse momento”.

Pequenos protestos

Na capital, Altamira, que em 1º de maio foi palco do maior manifesto, no sábado contou com um grupo de jovens que protestou por algumas horas e depois se dispersou. Em Caracas, um grupo de mulheres esteve no quartel da Guarda Nacional, mas foi rechaçado, após a entrega de panfletos.

Maduro, a fim de mostrar força, esteve em uma escola de formação de cadetes em Cojedes e assistiu aos exercícios. Ele defendeu a resistência do Exército e chamou os protestos de “tentativa de golpe de Estado”.

Em Cojedes, o presidente disse estar “orgulhoso”, após pedir lealdade da tropa. Aos cadetes, ele pediu que ficassem “prontos para defender a pátria contra uma eventual invasão se algum dia o império americano ousar tocar esta terra”.

Inclusive, Mike Pompeo, chefe da diplomacia dos Estados Unidos, publicou no Twitter para os venezuelanos que “o momento da transição é agora”. Segundo ele, os EUA apoia a luta deles.

(Com informações do Estadão)