“Não temos estrutura suficiente”, diz prefeito de Aparecida sobre superlotação em Cais
30 março 2017 às 14h38

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Gustavo Mendanha comentou situação das unidades de saúde de Goiânia, superlotadas desde que a prefeitura da capital resolveu rescindir contrato com quase 500 médicos
Em entrevista na manhã desta quinta-feira (30/3), o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (PMDB), comentou sobre a situação das unidades de saúde do município, superlotadas desde que a prefeitura da capital resolveu rescindir contrato com quase 500 médicos credenciados à rede pública.
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Segundo o peemedebista, a situação é difícil e faz com que o atendimento nas unidades fiquem comprometidos. “Nossos Cais estão sim superlotados, não só de pessoas de Goiânia, mas também da região metropolitana”, contou.
O prefeito diz, no entanto, que entende a situação do município vizinho e lembra que Goiânia sempre ofereceu suporte quando se trata de saúde. Ele conta também que já entrou em contato com o prefeito Iris Rezende (PMDB) para tratar do assunto.
“Como disse, entendo a situação. Em Aparecida, o Tribunal de Contas também estava impondo a rescisão de contratos, mas conseguimos articular e prorrogar esse prazo, senão também estaríamos sofrendo por isso”, explicou.
A Prefeitura de Goiânia anunciou nesta semana a abertura de chamamento público para contratação de médicos para atender na rede de saúde municipal. Antes mesmo de ser anunciado, entretanto, o chamamento já era envolto por polêmica. O novo edital enfrenta a resistência da classe médica, que alega que o acordo é precário e corta benefícios da categoria.
A situação pode ficar ainda mais complicada a partir desta sexta-feira (31/3), prazo final para que os médicos credenciados atendam ao novo chamamento. O prefeito de Aparecida de Goiânia sabe da realidade e pede calma para quem for buscar atendimento nas unidades da cidade.
“É claro que não temos estrutura suficiente, e por isso estamos pedindo paciência não só a quem busca atendimento, mas principalmente a nossos servidores”, reitera.