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Para prefeito, partido cometeu dois erros: em âmbito municipal não fez propagandas de obras e em nacional não promoveu uma profunda reforma política

Durante o  Encontro de Delegados e Delegadas do PT de Goiânia neste domingo (31/7), o prefeito Paulo Garcia (PT) defendeu sua gestão à frente da Prefeitura de Goiânia. De acordo com o prefeito, as pessoas vivem um momento de obscurantismo em que acreditam que tudo está ruim, mas isso não é verdade.

“Vivemos uma grave crise, mas não tiramos nenhum dos ganhos da classe trabalhadora. Estamos defendendo os direitos dos trabalhadores e encaminhando reajustes e data-base. Porém nós não propagandeamos, reconheço que esse foi um dos nosso graves erros”, defendeu em seu discurso.

Paulo Garcia ainda ressaltou que não há na história da cidade de Goiânia algum prefeito que tenha feito tantas obras quanto a atual administração. “Os números não mentem. Fizemos obras na saúde, educação, mobilidade, construção de casas populares, parques e praças”.

Um dos grandes destaques dado pelo prefeito foi o parque Macambira-Anicuns. “Há 16 anos da gestação deste projeto”, explicou, “só nesta administração que ele se tornou realidade”. O parque, segundo Paulo, mudou a cara da região, transformando o que era um depósito em um parque de convivência, com a primeira quadra de tênis pública da cidade.

Erros do PT

No evento Paulo ainda falou sobre a imagem do Partido dos Trabalhadores. De acordo com ele, apesar de toda a “campanha maciça que alguns veículos de comunicação fizeram nos últimos anos tentando macular a imagem do nosso partido”, o eleitorado ainda vai levar em conta a história do candidato, sua luta e os avanços que o partido promoveu no país e na cidade de Goiânia.

Segundo o prefeito, o partido ainda tem muito o que mostrar e assumiu que o PT cometeu alguns erros. “Nosso maior erro foi não ter promovido uma reforma política profunda, que era a única alternativa para um ambiente mais justo de representatividade”. Para ele, enquanto o ex-presidente Lula (PT) estava no poder com o auge de popularidade era o momento certo de uma reforma política.

Paulo defendeu ainda que o partido fosse às ruas com alegria e dispostos ao debate político. “Temos muito o que dialogar e não devemos ter medo e vergonha de fazer auto-críticas”.