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Quando se fala em prazer masculino, o foco quase sempre recai sobre ereção e performance. Mas o orgasmo do homem também pode ser mais profundo, mais duradouro – e mais livre de pressões. Essa é a visão da sexóloga Cátia Damasceno, que compartilha em vídeos no YouTube diversas orientações para ressignificar a sexualidade masculina.

Para ela, o primeiro passo é quebrar o mito de que o prazer masculino termina com a ejaculação. “Existe uma diferença entre ejacular e ter um orgasmo. O homem pode treinar seu corpo para postergar o clímax, controlar a ejaculação e, inclusive, ter múltiplos orgasmos se souber ativar a musculatura pélvica certa”, explica em um vídeo que aborda as técnicas de controle ejaculatório.

O exercício do músculo pubococcígeo (o mesmo ativado para segurar o xixi) é uma das práticas mais recomendadas por Cátia. Fortalecê-lo melhora o controle sobre o tempo da relação e evita o temido “gozo rápido”.

A especialista também chama atenção para as zonas erógenas masculinas pouco exploradas. “Homens costumam se concentrar no pênis, mas o prazer pode estar em muitos outros lugares: mamilos, nuca, períneo, até a próstata, se houver curiosidade e consentimento”, explica em uma de suas lives.

Outro ponto essencial é o envolvimento emocional. “Muitos homens acreditam que prazer é algo puramente físico. Mas o psicológico interfere muito. Estresse, culpa e insegurança atrapalham tanto quanto a disfunção erétil”, afirma.

Ela recomenda desacelerar, explorar novas formas de contato e investir nas preliminares. “O toque gentil, o beijo prolongado e a atenção ao corpo da parceira são também formas de se excitar. Homens que aprendem a ouvir e observar durante o sexo se tornam mais conscientes do próprio prazer.”

Essas e outras orientações estão disponíveis de forma gratuita em seu canal no YouTube, onde Cátia Damasceno transforma a educação sexual masculina em um convite ao autoconhecimento – e ao orgasmo com mais presença e significado.

💡 Dicas para melhorar o prazer masculino:

  1. Fortaleça o músculo pubococcígeo (PC)
    Exercícios simples, como simular a retenção de urina por alguns segundos, ajudam a ter mais controle sobre a ejaculação.
  2. Explore outras zonas de prazer
    Nuca, mamilos, períneo e até o ânus — com respeito e curiosidade — podem ampliar a experiência de prazer.
  3. Desacelere e aproveite
    A pressa para penetrar pode comprometer o envolvimento. Toques, beijos e carícias fazem parte da excitação.
  4. Evite a associação entre desempenho e masculinidade
    Orgasmo não é uma corrida. É uma experiência. Estresse e pressão por performance atrapalham o prazer.
  5. Pratique a técnica da pausa e respiração
    Se sentir que vai gozar antes da hora, pare, respire fundo e recomece aos poucos. Isso aumenta o tempo e a intensidade da relação.
  6. Dialogue com a parceira ou parceiro
    Saber o que a outra pessoa sente e deseja pode ser tão excitante quanto o próprio toque.

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