“Não é justo dar aumento para apenas uma categoria”, diz presidente do SindiGoiânia
11 março 2019 às 20h04

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Ronaldo Gonzaga defende que tenha ajuste proporcional para todas as categorias do município de Goiânia

Diante da ausência do ajuste previsto em Lei para os professores de Goiânia em 2018, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Goiânia (SindiGoiânia), Ronaldo Gonzaga, considerou injusto PLC enviado pelo prefeito Iris Rezende (MDB) que prevê aumento de cerca de 400% para auditores e procuradores fiscais.
Segundo ele, o sindicato não é contra aumentos e inclusive defende reajustes, mas não entende por que uma categoria é beneficiada em detrimento de outra. “Os professores não receberam nem a correção prevista em Lei, que faria com que passassem a ganhar o piso corrigido de 2018”, justifica.
Para Gonzaga, os procuradores e auditores merecem aumento, mas desde que ele respeite a proporcionalidade entre as categorias. “Queremos igualdade, temos servidores administrativos sem plano de carreira, cuja criação ainda está em análise por uma comissão na Prefeitura”, informou.
O presidente defende que seja feita uma reformulação de todos os planos juntos. “Tem que reajustar para todas as categorias, e não apenas para uma que tem cerca de 300 servidores”, completou. Gonzaga ainda disse que tem esperança de que a matéria não passe como foi escrita na Câmara Municipal de Goiânia, pois acredita na sensibilidade de vereadores como o presidente Romário Policarpo (Pros).
Entenda
A presidente do Sintego disse ao Jornal Opção, nesta segunda-feira, 11, que, em 2018, a classe foi a única que não recebeu o reajuste de 6,71% correspondente ao ano, resultando no não pagamento do piso.
Enquanto isso, a prefeitura de Goiânia envia à Câmara um PLC que prevê aumento de aproximadamente 400% para procuradores e auditores fiscais, o que gerou revolta nos servidores da Educação.