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Presidente participa de evento no Panáma ao lado de líderes de Países da região

Presidente Dilma discursa na Cúpula das Américas | Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Presidente Dilma discursa na Cúpula das Américas | Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Em seu discurso na 1ª sessão plenária da Cúpula das Américas, que está sendo realizada no Panamá, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que a democracia e os novos paradigmas políticos dos últimos anos na América Latina “inverteram” a lógica da ação do Estado, conferindo “prioridade ao desenvolvimento sustentável aliado à justiça social na região”.

De acordo com a petista, os avanços advêm, principalmente, ao rigor democrático da região e à capacidade dos países latino-americanos de se organizarem em fóruns — como o Mercosul, a Aliança do Pacifico, a Unasul e a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). “Essa integração reduziu as desigualdades sociais e promoveu o desenvolvimento da região”, explicou ela nesta sábado (11/4).

“Hoje a América Latina e o Caribe têm menos pobreza, menos fome, menos analfabetismo e menos mortalidade infantil e materna (…) Mas é preciso mais riqueza, dignidade, educação e é isso o que vamos construir nos próximos anos”, reconheceu e seguiu: “Mas não podemos fechar os olhos para a persistência de desigualdades, que ainda afetam, em diferentes graus, a todos os países do hemisfério”, acrescentou.

Segundo Dilma, a educação — “foco” de seu segundo governo — ocupa papel fundamental no combate às desigualdades e é hoje o maior desafio na região. “Educação inclusiva e de qualidade é o maior desafio do nosso continente, porque ela é indispensável para romper o ciclo de reprodução da desigualdade para gerar oportunidade de inovação, democratizar o acesso e a produção do conhecimento”.

Participam do evento líderes dos principais Países da América do Sul, Central e do Norte. Entre eles, Cristina Kirchner, da Argentina; Michele Bachellet, do Chile; Raúl Castro, de Cuba; e Barack Obama, dos Estados Unidos.