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Goiás e Mato Grosso foram os únicos estados com saldo positivo na geração de empregos no primeiro semestre. IBGE aponta maior taxa de desemprego desde 2012

| Foto: Seduce
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Enquanto dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (29/7), revelam que a taxa de desemprego no Brasil chegou a 11,3% no trimestre encerrado em junho deste ano, a maior desde 2012, Goiás é um dos únicos Estados que apresenta saldo positivo na geração de emprego.

Números apresentados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, apontam que Goiás liderou, no primeiro semestre de 2016, a geração de empregos no Brasil. “A liderança, o direcionamento nosso, as parcerias fizeram com que Goiás fosse o primeiro estado brasileiro a definitivamente sair da crise”, afirmou o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), ao ressaltar que o índice positivo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indica a retomada do crescimento da economia goiana.

Goiás e Mato Grosso foram os únicos estados a apresentar saldo positivo na geração de empregos durante o período de janeiro a junho de 2016. Aqui foram abertos 16.614 postos de trabalho (1,37% maior que no mesmo período de 2015). Esse resultado é quase três vezes maior que o do segundo colocado, o Estado do Mato Grosso, que encerrou o período com a geração de 5.730 novas vagas.

Mais que sair da crise, Marconi afirmou que pretende encerrar seu quarto mandato como governador de Goiás com mais investimentos. “Vamos ter condições de concluir nosso governo realizando o maior conjunto de investimentos de todos os tempos”, projetou. Ele também fez elogios à secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, segundo ele, responsável por liderar o ajuste fiscal das contas públicas de Goiás.

Em 2014, o governo de Goiás adotou medidas de redução de despesas com o corte de mais de 10 mil cargos e a redução no número de secretarias de Estado de 16 para dez, garantindo a folha de pagamento dos servidores em dia e cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

IBGE

A taxa de desemprego no país ficou em 11,3% no trimestre encerrado em junho deste ano. A taxa é superior aos 10,9% observados em março deste ano e aos 8,3% do trimestre encerrado em junho de 2015.

O resultado do segundo trimestre deste ano é o mais alto da série histórica, iniciada em março de 2012. Segundo a pesquisa, o contingente de desocupados chegou a 11,6 milhões de pessoas, 4,5% (ou 497 mil pessoas) a mais do que o trimestre encerrado em março e 38,7% (ou 3,2 milhões de pessoas) a mais do que no trimestre encerrado em junho de 2015.

A população empregada (90,8 milhões de pessoas) manteve-se estável em relação a março de 2016. Já em relação a junho de 2015, houve um recuo de 1,5%, ou seja, menos 1,4 milhão de pessoas. Já os empregos com carteira assinada no setor privado (34,4 milhões) ficou estável em relação a março deste ano e caiu 4,1% na comparação com junho do ano passado. (Com informações Agência Brasil e Gabinete Imprensa)