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Risco

De acordo com pessoas próximas, diagnóstico não foi dado na rede municipal da capital e ela só piorou desde a última semana

Foto: Reprodução

A paciente Maria Lucineide Teixeira Gomes, de 49 anos, está com suspeita da síndrome de Guillain-Barré e reclamou de demora na internação em um hospital de Goiânia através do plano América de saúde.

Em entrevista ao Jornal Opção, uma pessoa próxima a ela diz que tentou, sem sucesso, uma vaga desde a última quarta-feira (2/5). “Ela teve dengue na última semana. Agora, não está mexendo nem braços e nem pernas, e nem se alimentando. Eles alegam que o sistema está fora do ar”, declarou. Após mais de 24 horas, a autorização foi finalmente liberada.

De acordo com a denúncia, um primeiro atendimento foi feito na rede municipal de Saúde, mas nenhum diagnóstico foi dado. Após aplicação de soro e remédio para a dor, a paciente foi orientada a voltar para casa.

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Assim que foi constado o agravamento dos sintomas, familiares de Maria a orientaram a se utilizar do plano de saúde, que até então tinha sido evitado por conta da distância do hospital de sua casa. “O médico do hospital nem esperou o convênio autorizar a consulta e indicou a internação, mas estamos esperando uma autorização que não vem. Em um momento veio uma autorização com o nome de outro paciente”, reclamou a entrevistada após horas de espera.

A paciente estaria sem comer desde o aguardo pela internação e não conseguia se movimentar. Depois de muito tempo de espera, autorização foi dada com um lista de espera de 7 pacientes na frente.

A reportagem buscou contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para comentar a falta de diagnóstico e o plano de saúde sobre a demora no atendimento, mas até o momento não obteve sucesso. O Hospital Jardim América também não atendeu às ligações.

Doença

A  síndrome de Guillain-Barré ataca o sistema imunológico e faz com que ele ataque os nervos. Em casos mais graves, provocar até a paralisia dos músculos.