MP-GO recorre ao STF para suspender liminar que permitiu funcionamento de academias
25 maio 2020 às 23h23

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Documento alega que decisão desconsidera evidências científicas e dados técnicos de órgãos e autoridades de saúde de Goiás sobre medidas de combate ao coronavírus

O Ministério Público de Goiás recorreu ao Supremo Tribunal Federal, na noite desta segunda-feira, 25, com pedido de suspensão da liminar que permitiu a abertura das academias no Estado. O documento foi assinado pelo procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi, que alega falta de embasamento científico que justifique a abertura dos espaços.
“A decisão cuja executoriedade o Ministério Público pretende suspender está fundada – para além das platitudes lançadas na defesa dos benefícios da atividade física – em critérios que desconsideram as evidências científicas e os dados técnicos de órgãos e autoridades de saúde deste Estado” explicou o procurador.
Na quita-feira, 21, a Justiça de Goiás autorizou a reabertura das academias de ginástica em todo o estado por meio de uma decisão liminar. Medida atendeu pedido de profissionais em educação física, embasados por decreto presidencial que considera o setor como ‘essencial’ em meio ao estado de calamidade declarado devido pandemia de coronavírus.