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Morreu, neste domingo, 24, o cartunista Sérgio de Magalhães Gomes, o Jaguar. Ele foi um dos fundadores do jornal Pasquim, famoso por suas sátiras e charges que desafiaram a ditadura militar.

Jaguar estava internado no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, há quase um mês para tratar uma pneumonia. No entanto, não resistiu.

Nascido em 29 de fevereiro de 1932, no Rio de Janeiro, Jaguar deu início à sua carreira desenhando para revista Manchete em 1952. O apelido, que ficou eternamente conhecido no universo das charges e quadrinhos, veio de uma sugestão do cartunista Borjalo.

Nos anos 60, Jaguar se consolidou como um dos principais cartunistas da revista Senhor. Ele também colaborou para a Revista Civilização Brasileira, a Revista da Semana e a Pif-Paf, além dos jornais Última Hora e Tribuna da Imprensa.

Já em finais da década de 60, o cartunista lançou seu primeiro livro, “Átila, você é bárbaro”, o que se tornou um fenômeno de público e crítica.

Ainda não há informações sobre o velório e o enterro do cartunista.

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