Moro é o ministro mais popular e o mais bem avaliado no governo Bolsonaro
07 abril 2019 às 11h25

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Titular do Turismo, pivô dos esquema de candidaturas laranjas do PSL, tem pior avaliação

Ministro da Justiça, Sergio Moro é o ministro mais popular e mais bem avaliado do governo Bolsonaro, aponta pesquisa do Datafolha. O ex-juiz federal é conhecido por 93% dos entrevistados. O desempenho no comando do Ministério da Justiça e da Segurança Pública é considerado ótimo ou bom por 59%. Segundo o Datafolha, 17% consideram a atuação de Moro regular e 15% a classificam como ruim ou péssima. Não souberam opinar 2%.
O Datafolha consultou a popularidade e a aprovação de 8 dos 22 ministros de Bolsonaro. Além de Moro, apenas outros dois são conhecidos pela maioria da população. Paulo Guedes, chefe da pasta da Economia, é conhecido por 74% dos brasileiros. A avaliação de sua gestão registra uma empate técnico: ótima ou boa para 30% e regular para 28%. Outros 12% a classificam como ruim ou péssima. Não opinaram 4%.
Em seguida aparece a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Ela é conhecida por 57% e tem sua gestão considerada ótima ou boa por 25%.
A maioria dos entrevistados desconhece os demais ministros citados. Segundo a pesquisa, 44% sabem quem é o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, e 21% aprovam (ótimo ou bom) seu desempenho.
Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil, é conhecido por 46% e aprovado por 18%. Acumulando crises em sua gestão, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, teve uma das mais baixas aprovações, apenas 13%. É conhecido por 38% da população.
Ernesto Araújo, ministros das Relações Exteriores, também registrou 13% de aprovação. De acordo com a pesquisa, 35% dos entrevistados sabem quem ele é.
Os piores resultados da pesquisa ficaram para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Conhecido por 30%, é avaliado como ótimo ou bom por 11% da população. Ele passa por um momento de desgaste em sua gestão, após divulgação de que a Polícia Federal vê elementos de sua participação no esquema de candidaturas de laranjas do PSL em Minas Gerais na eleição de 2018, quando era presidente do partido no estado.
A pesquisa ouviu 2.086 pessoas em 130 cidades do país, nos dias 2 e 3 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. (Com informações do Jornal Folha de S. Paulo)