Ministério afirma que matéria-prima para Fiocruz produzir vacina de Oxford chega ao país no sábado

Insumo conhecido como ‘IFA’ deveria ter chegado ainda em janeiro. Primeiro lote deve render 7,5 milhões de doses

O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira, 4, que deve chegar ao Brasil, na tarde deste sábado, 6, o primeiro lote de matéria-prima para a fabricação da vacina de Oxford/Astrazeneca pelo Instituto Fiocruz.

O material enviado nesse primeiro lote é suficiente para que o Brasil produza até 7,5 milhões de doses. Outras 13 remessas do princípio ativo estão previstas em contrato, uma a cada duas semanas.

Essa primeira remessa do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) fabricado na China deveria ter sido entregue ainda em janeiro, mas houve atrasos na liberação do produto pelos chineses. Especialistas apontam influência de uma “crise diplomática” entre Brasil e China. O governo Federal nega.

O atraso vai alterar o cronograma de produção das doses, segundo informou a Fiocruz. Contudo, o número total de vacinas deve se manter o mesmo, ou seja, serão 100 milhões de doses da vacina de Oxford produzidas no Brasil até o fim de julho.

A fábrica da fundação é capaz de produzir até 1,4 milhão de doses por dia, mas o Brasil ainda não consegue fabricar o princípio ativo das vacinas, que requer a manipulação do vírus.

No dia 25 de janeiro, os governos do Brasil e da China já haviam anunciado a liberação de um lote de matéria-prima para a fabricação da CoronaVac, produzida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Até aquele momento, o insumo direcionado à Fiocruz seguia travado.

[Esta matéria contém informações do Portal G1]