Mesmo no MDB, Max Menezes não vê dificuldades em manter apoio a Gustavo Mendanha
Dayrel Godinho
19 março 2022 às 09h00
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Herdeiro da cadeira de Humberto Aidar e secretário na Gestão de Gustavo Mendanha quer concorrer ao pleito em uma sigla onde não tenha dificuldades de ser eleito
O secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano (SDU) de Aparecida de Goiânia, Max Menezes (MDB), não descarta continuar no MDB, que é dirigido pelo pré-candidato a vice-governadoria, Daniel Vilela. Mesmo estando na base do prefeito Gustavo Mendanha (sem partido), o herdeiro da cadeira do deputado Humberto Aidar (MDB), recém-indicado como conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO), o político não vê dificuldades para continuar na agremiação. Tudo será conversado com Mendanha e com Daniel Vilela o que, segundo ele, ainda não aconteceu após a aprovação do nome de Humberto Aidar.
O que o emedebista quer é ter condições para concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), sem correr o risco de ficar na suplência como ficou em 2018 na primeira suplência da coligação MDB/PRB mesmo com 30 mil votos. Para se ter uma ideia, o político obteve mais votos do que 22 dos deputados estaduais eleitos. Ele foi o 20º deputado estadual mais votado, mas não ficou entre os 41 deputados eleitos.
“Preciso de uma chapa que eu tenha condições de ser eleito, para não ocorrer o que aconteceu com a minha eleição em 2018, quando fiquei na suplência. O que eu quero e ter condições de ser eleito, concorrer a eleição e ter condições para participar de uma chapa para concorrer uma cadeira na Assembleia”, argumenta o político.
O emedebista, inclusive, exemplifica que é possível fazer dobradinhas com postulantes à Câmara Federal, como aconteceu em 2018, quando ele fez, segundo ele, 70% das dobradinhas com o deputado Professor Alcides (PP), que estava na base do MDB. Ele, porém, caminhou com a deputada federal Magda Moffato (PL), que estava na base do ex-governador José Eliton (PSDB). “O deputado federal vai para um partido onde tem condições, se ele tem interesses comuns, penso que, neste caso, o partido o partido pode ser personalíssimo”, explica.
Ele terá os próximos 17 dias para definir filiação partidária e as conversas devem se intensificar nos próximos dias. Mais precisamente na próxima semana, quando o político deve se desincompatibilizar da SDU aparecidense para assumir a cadeira de Humberto Aidar na Alego. “Por enquanto sigo calado”, acrescenta.