Avaliação de presidente do Sincofarma é que dependerá da demanda pelos fármacos, o que pode gerar dificuldades para primeiros pacientes 

Resolução restringe níveis de substâncias nas medicações |Foto: reprodução

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Goiás (Sincofarma), João Aguiar Neto, a chegada dos medicamentos à base de Cannabis nas farmácias goianas dependerá da demanda apresentada por pacientes nas farmácias. A resolução que entrou em vigor nesta terça-feira, 10, prevê obrigatoriedade de prescrição médica, o que deve ser determinante para criar ou não demanda sobre os produtos.

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Com restrições claras determinadas na resolução aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os medicamentos devem seguir níveis de substâncias dentro do permitido. Mantando a proibição de cultivo para fins medicinais, os medicamentos à base da planta serão importados, é o que explica João Aguiar Neto.

“São medicamentos utilizados em casos específicos. Como não existe indústria local eles serão importados e como a demanda ainda é baixa vai depender do aumento para que chegam nas farmácias”, explica o representante, que acrescenta que as primeiras demandas pelos fármacos podem encontrar dificuldades. “Ninguém vai estocar se não houver demanda”, salienta.