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Eleições Goiânia MDB
Em nome de um projeto maior, o MDB goiano, sob a liderança de Daniel Vilela, entra de corpo na eleição de Sandro Mabel. A tônica é seguir a voz de Ronaldo Caiado (UB) que articula projeto nacional para 2026. Durante a reunião do pré-candidato do governo com os vereadores e pré-candidatos da legenda, os parlamentares reafirmaram a importância do MDB para a eleição na Capital e o desejo em indicar o vice. Em 2022, quando o MDB deixou de lançar candidato para o governo estadual em uma articulação para garantir a vice na chapa de reeleição de Caiado, o partido não amarrou essa decisão a uma composição pensando em Goiânia. Tanto que, lideranças desse grupo tinham uma única resposta: “MDB e União Brasil vão caminhar juntos”. Com a reeleição tranquila de Caiado ainda no primeiro turno e a aprovação na Capital, pautada principalmente pelas ações na Segurança Pública e a postura firme em relação ao Governo Lula (PT), o governador solidificou o protagonismo em Goiânia. A tentativa é quebrar um tabu de governadores que não conseguem eleger prefeito na Capital e Caiado já experimentou esse gosto quando o MDB venceu em 2020. Sobretudo, o Palácio das Esmeradas respeita a força emedebista. O ex-secretário de Estado de Relações Institucionais, Lucas Vergílho disse para Sandro Mabel que “para ganhar a eleição Goiânia, só com o MDB”. E não é por menos, os dirigentes do partido brincam que só o Brasil e o MDB são pentacampeões. Foram cinco seguidas na Capital. “Vamos ser hexa, sem participar da chapa”, disse o presidente metropolitano, Agenor Mariano. Os vereadores e pré-candidatos não deixaram de manifestar o desejo de participar da chapa por entenderem o caminho difícil que enfrentarão nas eleições. Com 11 vereadores, qualquer cálculo errado, por menor que seja, pode deixar alguns de fora. Ter um candidato, principalmente na cabeça de chapa, ajuda na hora de pedir votos para a legenda. Mesmo assim, a reação após a reunião é que em nome de um projeto que eleja Daniel Vilela como governador em 2026, os vereadores vão enfrentar essa pedreira. Mesmo assim, há confiança numa eleição volumosa de emedebistas e articulação para a presidência da Câmara. Os vereadores confiam também no que Sandro Mabel prometeu entregar ao partido: governador junto e, claro, o apoio ao projeto estadual. A costura do, ou, da vice de Mabel será feita a seis mãos, mas passará, espeicalmente, pelo toque de Bruno Peixoto, presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e do presidente da Câmara dos Vereadores Romário Policarpo. Leia também: Mabel quer grupo de Bruno Peixoto na vice e MDB sai fortalecido de reunião que consolidou apoio para Daniel Vilela em 2026 O impacto das eleições municipais para o pleito federal