Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, apontado como líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foi levado na manhã desta quinta-feira, 5, ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para a realização de exames médicos de rotina.

A operação contou com um esquema especial de segurança montado pela Polícia Penal Federal, com apoio da Polícia Militar do DF (PMDF). Segundo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), responsável pela administração do hospital, Marcola passou por exames de ressonância magnética no joelho, que fazem parte de um protocolo médico anual.

O deslocamento do preso, que cumpre pena de 330 anos na Penitenciária Federal de Brasília, foi cercado de sigilo e isolamento total. A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), que coordenou a operação, afirmou que não divulga informações sobre movimentações de detentos do Sistema Penitenciário Federal por motivos de segurança.

Apesar do grande aparato policial ter chamado a atenção de pacientes e acompanhantes, o IgesDF garantiu que o atendimento no Hospital de Base do DF não foi afetado.

“Apesar do aparato de segurança ter chamado a atenção de pacientes e acompanhantes, o funcionamento da unidade seguiu normalmente, com o atendimento ao público preservado”, informou o instituto.

Nota do IgesDF

“O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) informa que, nesta quinta-feira (05/06), o custodiado realizou exames de rotina no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), procedimento que ocorre anualmente. Por se tratar de um preso federal, a operação foi conduzida com protocolo especial de segurança e isolamento, sob responsabilidade das autoridades competentes.

O atendimento foi realizado dentro do cronograma habitual do hospital, sem qualquer impacto na rotina assistencial. Apesar do aparato de segurança ter chamado a atenção de pacientes e acompanhantes, o funcionamento da unidade seguiu normalmente, com o atendimento ao público preservado. […]”

Nota da Secretaria Nacional de Políticas Penais

“A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) informa que, por questões de segurança, não fornece dados relacionados a deslocamentos de pessoas custodiadas no Sistema Penitenciário Federal. Da mesma forma, em respeito ao sigilo sobre informações de saúde e à proteção de dados pessoais sensíveis, não são divulgadas informações sobre atendimentos médicos ou condições de saúde.”

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