Maks da Saúde: “Nosso propósito é fazer uma política diferente, sem compadrio”
27 julho 2016 às 15h26

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Nome da atual administração, ex-secretário comenta pré-candidatura do vice João Fachinello e sugere que conta com a preferência do eleitorado do município

Um campanha limpa e baseada no diálogo com a população, assim Maks Louzada, o Maks da Saúde (PSD), pretende dar cargo à sua candidatura à Prefeitura de Cristalina. Secretário de Saúde na gestão do prefeito Luiz Attié (PSD), ele foi escolhido pela administração e pela base do partido, mesmo após a anunciada pré-candidatura do vice-prefeito João Fachinello (PSDB).
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O rompimento da base no município é visto com naturalidade por Maks. Em entrevista ao Jornal Opção, o ex-secretário reforça que sua candidatura surgiu das bases do próprio PSD, sendo aprovada pelos integrantes e militância. “A candidatura do vice-prefeito é legítima, até porque ele é de outro partido, mas meu nome não foi imposto. Nosso propósito é fazer uma política diferente, sem compadrio”, explica.
Maks aposta também na preferência do eleitorado e no respaldo adquirido pelo trabalho feito por Attié durante os últimos 8 anos em que esteve à frente do Executivo municipal. Sobre a possibilidade de aliança e reconciliação da base, o pré-candidato afirma não acreditar em reviravoltas, dado o atual cenário.
“Pesquisas apontam um problema de rejeição do pré-candidato do PSDB, o que eu não tenho. Nos bastidores, não será possível a aliança com o PSDB, eles devem manter a candidatura. Serão candidatos da oposição. O candidato da base sou eu. Avançamos muito nos últimos 8 anos; temos muito trabalho prestado e o prefeito tem seu histórico político”, argumentou.
Campanha
Na administração pública, Maks ocupou os cargos de chefe de gabinete, secretário de Administração, auxiliar da Educação e tesoureiro do município; mora em Cristalina há 34 anos e garante que “nunca teve problema com ninguém”.
Para conseguir se eleger, reforça que pretende fazer uma campanha limpa e propositiva, mesmo em condições limitadas. Os pré-candidatos à Prefeitura de Cristalina contarão, conforme definido pelo Tribunal Superior Eleitoral, com um limite de gastos de aproximadamente R$ 1,9 milhão, e, para cumprir a meta, Maks aposta no diálogo com a população.
“Trabalharemos nas redes sociais, caminhando na cidade. Acredito que o método mais criativo é o corpo a corpo com a população, por mais que seja difícil. Cidadão está cansando de ver a figura do político, mas eu não tenho essa dificuldade, principalmente, porque não era político. Esta é a primeira vez que vou falar com os cidadãos e não tenho receio nenhum”, destaca.
Desafios
Em seu plano de governo, Maks destaca os desafios na Saúde e na Segurança Pública. Neste último setor, ele lembra que a atual gestão já vem capacitando a Guarda Civil Metropolitana, que, em breve, também será armada. “Pretendo, no meu plano de governo, implantar a guarda motorizada para dar mais agilidade. Vamos dobrar o contingente da segurança”, promete.
Quanto à Saúde municipal, o pré-candidato diz que o maior desafio está na deficiência da medicina de alta complexidade, o que pretende reverter com a busca de parcerias. Ainda sobre a área, ele afirma também que pretende implantar na cidade um projeto semelhante às Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, além de propor uma maior integração entre o Estado de Goiás e o Distrito Federal quanto à Regulação da Saúde.
“Resumindo, faremos uma gestão moderna e técnica; e sempre trabalhando com a realidade. Faremos um planejamento administrativo muito bem feito”, finaliza.